Durval Amaral é o novo conselheiro do Tribunal de Contas do Paraná
Ele é o 2º homem de confiança do governador Beto Richa a entrar no TC.
Eleição foi realizada nesta segunda-feira (21), na Assembléia Legislativa.


A Assembléia Legislativa do Paraná (Alep) elegeu nesta segunda-feira (21) José Durval Amaral como o novo conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TC) com 54 votos, ou seja, ele recebeu o voto de todos os parlamentares.
Logo após o anúncio do resultado, Amaral agradeceu aos deputados, aos familiares e disse que desde 1198 sonhava com esta eleição. Segundo ele, desde aquele ano ele se prepara para o cargo.
Amaral afirmou também que como conselheiro  do TC vai procurar de maneira franca, com isenção e equilíbrio atender a todos os deputados nos pedidos da Assembléia, como órgão fiscalizador do Executivo.
Durante o discurso, o novo conselheiro declarou que pediu para que nenhum secretário estadual comparecesse à Alep nesta segunda e que o governador não ligasse para nenhum deputado. Ele ainda pediu sabedoria à Deus para saber discernir possíveis erros técnicos de uma ação de má fé dos gestores políticos.
Além de Amaral, concorria ao cargo Cláudio Augusto Canha, auditor do órgão. A vaga foi aberta com a aposentadoria compulsória de Heinz Georg Hering.
TC é o órgão responsável pela fiscalização da administração pública, seja ela estadual ou municipal e cabe ao conselheiro emitir relatório e aprovar as prestações de contas realizadas pelos gestores públicos. O cargo é vitalício e a remuneração é de R$ 24.117,62.
Durval Amaral é o atual secretário chefe da Casa Civil do Governo do Paraná e é o segundo homem de confiança do governado, Beto Richa (PSDB), a ingressar no TC.
O primeiro foi Ivan Lellis Bonilha, que em julho de 2011 foi nomeado para a vaga aberta com a aposentadoria de Henrique Neighboren. A cadeira chegou a ser ocupada por Maurício Requião, indicado pelo  irmão e então governador do Paraná, Roberto Requião (PMDB). Contudo, Maurício perdeu o posto por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que entendeu a indicação como nepotismo.
Durante a sessão especial para a eleição, cada candidato teve dez minutos para falar aos parlamentares. Por sorteio, foi definido que Canha seria o primeiro. Segundo Canha, ele concorreu ao cargo porque teve toda a vida profissional dedicada a administração pública. O auditor também defendeu a escolha de um técnico e não de um político para o cargo.
G1 Paraná

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