Salário médio do brasileiro aumentou 2,4%, de 2010
para 2011
24/05/2013 10h12
Flávia VillelaRepórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - O salário médio mensal do
brasileiro aumentou 2,4%, em termos reais, entre 2010 e 2011, ficando em R$
1.792,61 (3,3 salários mínimos). Já o total de salários e outras remunerações
aumentou 8%. Os dados fazem parte das Estatísticas do Cadastro
Central de Empresas (Cempre) 2011, divulgada hoje (24) pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Os maiores salários médios foram
identificados no Distrito Federal (6,3 salários mínimos), Rio de Janeiro (3,9
salários mínimos), em São Paulo e no Amapá (3,8 salários mínimos), e em Roraima
(3,3 salários mínimos). As menores participações ficaram no Ceará (2,3 salários
mínimos), em Alagoas, na Paraíba e no Piauí (2,4 salários mínimos). O
levantamento considerou o valor médio anual do salário mínimo de R$ 510, em
2010, e de R$ 544, em 2011.
Regionalmente, o Sul e o Sudeste, além do
Distrito Federal, apresentaram os maiores valores reais, no período de 2008 a
2011, enquanto as regiões Norte e Nordeste apresentaram os menores valores.
Apesar disso, o crescimento do salário real foi mais elevado nas capitais das
regiões Norte e do Nordeste do país e mais baixo no Distrito Federal e nas
capitais da Região Sudeste.
O estudo mostra também que as empresas
ativas no país em 2011 possuíam 5,6 milhões de unidades locais (51,9%) na
Região Sudeste, que concentrava também 51% das pessoas ocupadas e 55,5% dos
salários e outras remunerações. A Região Nordeste ficou na segunda colocação em
pessoal ocupado total (17,9%) e, em salários e outras remunerações, em terceiro
lugar (14,1%). A Região Sul foi a segunda quanto ao número de unidades locais
(21,3%) e em salários e outras remunerações (15,6%).
Ainda segundo o IBGE, entre 2008 e 2011, os
salários médios mensais cresceram 8,7%, em termos reais e o pessoal assalariado
passou de 38,4 milhões para 45,2 milhões; foram gerados 6,8 milhões de novos
vínculos empregatícios, dos quais quase a metade (46,8%) ocorreu em três seções,
com destaque para o comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas
(21,8%). Construção representou 13,2% e atividades administrativas e serviços
complementares, 11,8%.
Edição: Denise Griesinger
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