'Esse
monstro está a solta', lamenta mãe de menina morta em Curitiba
Rachel Genofre, de nove anos, foi encontrada morta na
rodoviária, em 2008.
Após quatro anos, caso ainda não foi
esclarecido pela polícia.
Do G1 PR com informações da RPC TV
O caso do assassinato da
menina Rachel Maria Lobo Genofre, de 9 anos, completou quatro anos no último
sábado (3) e continua sem solução. Ela
foi encontrada morta dentro de uma mala na rodoferroviária de Curitiba, em 2008.
Em entrevista à RPC TV, Maria Cristina Lobo Oliveira, mãe da garota, afirmou
que a investigação da polícia tem muitas falhas desde o momento que o corpo foi
encontrado. Ela garantiu que não irá permitir que a história seja esquecida.
"É muito complicado
você estar aceitando uma coisa horrível dessa que aconteceu. Esse monstro
continua a solta, colocando em risco qualquer outra criança. É
desesperador", relatou.
Para Maria Cristina, a
falta de resposta aumenta ainda mais a dor. Ela contou que pensa no caso a todo
instante a fim de uma resposta que, nem ela, nem a polícia encontram. Maria
Cristina também revelou que só consegue informação se for atrás.
A família de Rachel entrou
com uma ação contra o Estado do Paraná, em junho de 2012, por danos morais. O
motivo são as falhas cometidas pela Polícia Civil, pelo Instituto de
Criminalística e pelo Instituto Médico Legal (IML) durante a investigação da
morte da menina.
Maria Cristina explicou
que não quer dinheiro "Para mim, é uma alegria, uma vitória, ver um
monstro, um pedófilo preso". Ela ressaltou que seria um alívio saber que
as crianças estão sendo educadas em relação à pedofilia para que possam se
proteger.
Polícia se compromete a resolver caso
Em nota oficial, a Secretaria Estadual de Segurança Pública afirmou que as investigações para solucionar o "lamentável caso do assassinato" seguem de forma ininterrupta desde que a Polícia Civil foi comunicada do desaparecimento da menina, no dia 3 de novembro de 2008. Segundo a nota, as investigações evoluíram recentemente e hoje a polícia segue investigando duas pistas que não são divulgadas para não atrapalhar o trabalho.
Em nota oficial, a Secretaria Estadual de Segurança Pública afirmou que as investigações para solucionar o "lamentável caso do assassinato" seguem de forma ininterrupta desde que a Polícia Civil foi comunicada do desaparecimento da menina, no dia 3 de novembro de 2008. Segundo a nota, as investigações evoluíram recentemente e hoje a polícia segue investigando duas pistas que não são divulgadas para não atrapalhar o trabalho.
"Já faz quatro anos,
mas em momento algum deixamos de ter a solução do caso Rachel Genofre como
absoluta prioridade dentro da Polícia Civil. Tudo que foi possível até agora
foi feito e tudo que for possível daqui para frente será feito para chegarmos
ao assassino ou assassinos da Rachel", pontuou o delegado-geral da Polícia
Civil, Marcus Vinícius da Costa Michelotto.
Crime
Rachel Maria Lobo Oliveira Genofre desapareceu após sair de uma escola pública no Centro de Curitiba por volta das 17h30 do dia 3 de novembro de 2008. Dois dias depois, o corpo foi encontrado dentro de mala na rodoviária da capital com sinais de violência sexual e estrangulamento.
Rachel Maria Lobo Oliveira Genofre desapareceu após sair de uma escola pública no Centro de Curitiba por volta das 17h30 do dia 3 de novembro de 2008. Dois dias depois, o corpo foi encontrado dentro de mala na rodoviária da capital com sinais de violência sexual e estrangulamento.
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