Transplantes de rins reúnem quatro irmãos gêmeos no norte do Paraná
Dois irmãos descobriram a doença crônica e vão precisar de transplantes. Irmãs são compatíveis e decidiram fazer a doação, em Maringá.
Adriana Justi Do G1 PR
O desespero de receber o diagnóstico de uma doença crônica nos rins se tornou um alívio para os irmãos gêmeos de Maringá, no norte do Paraná, depois de descobrir que poderiam contar a ajuda das irmãs, que também são gêmeas idênticas. Fábio Gomes da Silva e Fabiano Gomes da Silva têm insuficiência renal crônica e precisam ser transplantados com urgência. De acordo com exames, as irmãs são compatíveis e decidiram fazer a doação.
Fábio foi o primeiro a descobrir o problema. Ele contou a G1 que logo que fez os exames pediu para que o irmão Fabiano também realizasse. "Não deu outra, até nessa hora fomos iguais, infelizmente ele também tem o mesmo problema". De acordo com o último exame, os dois têm 85% dos rins comprometidos. O transplante do Fábio está marcado para o dia 20 de setembro, na Santa Casa de Maringá. A cirurgia do Fabiano ainda não tem data definida.
"Nós tivemos a sorte de ter duas irmãs gêmeas também. Isso ajudou ainda mais na questão da compatibilidade. Quando soubemos que elas seriam as doadoras, foi uma alegria só. Vai dar tudo certo, isso vai fazer com que a gente se una ainda mais". ressaltou Fábio.
A primeira coisa que eu pensei é que eu quero ajudar. Se essa for a minha missão, que seja a missão perfeição. Eu quero poder dar uma chance de vida para o meu irmão ", explica a irmã e professora Luciane de São José.
A decisão de quem vai doar para quem gerou polêmica na família e foi vencida por uma das brincadeiras da infância. "Nós conversamos e lembramos de que quando a gente brincava, um brincava de filho com um (...) outro era filho da outra (...) e foi essa a nossa escolha. Resolvemos optar por essa lembrança para decidir para quem doar", afirmou Luciane.
Quem é quem?
Fábio contou que desde pequenos, ele e os irmãos se divertem com o fato de serem iguais. "Nós sempre aprontamos muito, tem muitas histórias engraçadas. Mas uma das coisas que eu nunca esqueço era o que fazíamos com as namoradas quando éramos mais novos. Fingíamos que um era o outro e vice-versa. Com o tempo elas descobriram e nos largaram", brincou Fábio, que confessou ainda que as irmãs também brincavam e faziam a mesma coisa.
Dois irmãos descobriram a doença crônica e vão precisar de transplantes. Irmãs são compatíveis e decidiram fazer a doação, em Maringá.
Adriana Justi Do G1 PR
O desespero de receber o diagnóstico de uma doença crônica nos rins se tornou um alívio para os irmãos gêmeos de Maringá, no norte do Paraná, depois de descobrir que poderiam contar a ajuda das irmãs, que também são gêmeas idênticas. Fábio Gomes da Silva e Fabiano Gomes da Silva têm insuficiência renal crônica e precisam ser transplantados com urgência. De acordo com exames, as irmãs são compatíveis e decidiram fazer a doação.
Fábio foi o primeiro a descobrir o problema. Ele contou a G1 que logo que fez os exames pediu para que o irmão Fabiano também realizasse. "Não deu outra, até nessa hora fomos iguais, infelizmente ele também tem o mesmo problema". De acordo com o último exame, os dois têm 85% dos rins comprometidos. O transplante do Fábio está marcado para o dia 20 de setembro, na Santa Casa de Maringá. A cirurgia do Fabiano ainda não tem data definida.
"Nós tivemos a sorte de ter duas irmãs gêmeas também. Isso ajudou ainda mais na questão da compatibilidade. Quando soubemos que elas seriam as doadoras, foi uma alegria só. Vai dar tudo certo, isso vai fazer com que a gente se una ainda mais". ressaltou Fábio.
A primeira coisa que eu pensei é que eu quero ajudar. Se essa for a minha missão, que seja a missão perfeição. Eu quero poder dar uma chance de vida para o meu irmão ", explica a irmã e professora Luciane de São José.
A decisão de quem vai doar para quem gerou polêmica na família e foi vencida por uma das brincadeiras da infância. "Nós conversamos e lembramos de que quando a gente brincava, um brincava de filho com um (...) outro era filho da outra (...) e foi essa a nossa escolha. Resolvemos optar por essa lembrança para decidir para quem doar", afirmou Luciane.
Quem é quem?
Fábio contou que desde pequenos, ele e os irmãos se divertem com o fato de serem iguais. "Nós sempre aprontamos muito, tem muitas histórias engraçadas. Mas uma das coisas que eu nunca esqueço era o que fazíamos com as namoradas quando éramos mais novos. Fingíamos que um era o outro e vice-versa. Com o tempo elas descobriram e nos largaram", brincou Fábio, que confessou ainda que as irmãs também brincavam e faziam a mesma coisa.
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